Até o final de maio, as escolas do Paraná estão com uma campanha de vacinação que pretende beneficiar os cerca de 2,4 milhões de estudantes da rede estadual de ensino.

Segundo a deputada estadual Márcia Huçulak (PSD), é uma importante iniciativa para que cada um tenha uma vida saudável, livre de doenças, além de melhorar os índices de imunização da população do estado.

Ela lembra que é preciso que a maior parte da população esteja vacinada para impedir o desenvolvimento ou volta de várias doenças.

“Em muitos casos, quem não se vacina não prejudica apenas a si mesmo, mas também outras pessoas, já que pessoas não vacinadas podem ser agentes propagadores de doenças”, lembra ela.

A campanha contempla os imunizantes para influenza, febre amarela, covid-19 e HPV, além da atualização da pentavalente, DTP (tríplice bacteriana), poliomielite e pneumocócita 10.

Alerta aos pais

Márcia lembra que os pais ou responsáveis devem assinar a autorização para que seus filhos sejam vacinados no ambiente escolar. E alerta para que ninguém caia em mentiras de grupos anti-vacina que procuram – irresponsavelmente – desestimular a vacinação.

“As vacinas são seguras, todos podem confiar”, diz Márcia, lembrando que os imunizantes passam por diversas fases e testes antes de chegarem à população.

Ao redor do mundo, vacinação – e especialmente o Programa Nacional de Imunização (PNI) brasileiro – salva milhões de vidas todos os anos, lembra a deputada.

Manifesto a favor das vacinas

O Conselho Estadual de Saúde do Paraná (CES/PR) emitiu um manifesto de apoio à vacinação e de repúdio a ações contrárias a imunizantes.

O documento foi recebido pela deputada Márcia Huçulak, ex-secretária de Saúde de Curitiba e atual líder do Bloco da Saúde da Assembleia Legislativa.

O órgão se mostra preocupado com os efeitos nocivos que o movimento anti-vacina provoca na sociedade.

De acordo com o presidente do conselho, Fábio Stahlschmidt, o discurso negacionista gera a “hesitação vacinal”, contribuindo para o ressurgimento de doenças até então controladas.

“Expõe a população a riscos desnecessários, compromete políticas públicas e investimentos na saúde”, destaca. Ele apontou ainda dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) que indicam uma redução de três milhões de mortes por ano devido à vacinação.

O Conselho Estadual reúne gestores, prestadores de serviços, profissionais e representantes dos usuários de Saúde.